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sábado, 15 de janeiro de 2011
Puta falta de....ânimo!
Queridos e estimados leitores do meu abandonado blog, sei que 2010 foi o ano que eu produzi e "desproduzi" na mesma medida, na minha opnião este blog tem os meus melhores posts, mas também é a vítima da minha mais baixa produção.
peço desculpas... mas também não vou ficar explicando os motivos de ter deixado a escrita um pouco de lado, porque acho que isso virou um assunto recorrente da minha vida de blogueira.
Em minha defesa vou citar Goethe: "Escrever é um ócio muito trabalhoso"
No entanto, também me lembro de uma frase dita pela tia-avó da minha amiga Lívia: "Tempo é preferência"
Baseada nisso, quero compartilhar com vocês a minha única resolução para 2011: deixar a procrastinação de lado! A preguiça já faz parte de mim e abandoná-la seria como deixar de tomar sorvete ou rir alto...impossível!
Olhando com mais cuidado a minha rotina desse ano que passou, posso dizer que ele foi mais dominado pela procrastinação do que pela preguiça em si. Quem me conhecia como preguiçosa e sonolenta ficou surpreso ao me ver saindo de casa antes das 7 da manhã (despertar cedo num domingo é um reflexo que também me assusta de vez em quando)
Esse ano foi o ano dos pouquíssimos atrasos, mas também foi o ano das chegadas em cima da hora e da correria que me deixa ansiosa e duplamente cansada. O meu problema são as alternativas...ter muitas alternativas, ter aquela última alternativa que de alternativa virou última opção, segue um exemplo prático:
Eu comecei a exercer a profissão de professora em 2010 \o/ como todo mundo sabe, os professores precisam chegar mais cedo ao colégio, não que isso não seja uma obrigação, mas é o normal. Eu moro perto das escolas que dou aula, não dá pra ir a pé, o que em Além Paraíba pode ser considerado longe, mas de ônibus são menos de 5 minutos.
Como condução tenho os serviços da "maravilhosa" e única empresa TAP - Transportes Além Paraíba, que além de me cobrar a "bagatela" de R$ 1,85 disponibiliza seus muito bem conservados ônibus em horários muito práticos...tá eu gastei toda a minha ironia, mas depois de depender de ônibus na minha cidade vocês vão entender porque Além Paraíba e a cidade com a maior frota de carros em relação ao número de habitantes do estado de Minas Gerais (e se você achava que Além ficava no estado do Rio, bom você já aprendeu algo inútil hoje)
Pelo menos na parte da manhã os ônibus passam com uma certa ordem, respeitando os horários, entre as 6:30 e 6:45 vários ônibus que me servem passam, um passa às 6:50 e o último é o querido "Parada Breves" que sempre passa por volta de 6:53...54 que virou, óbvio a minha opção, vou procrastinando sempre com a última opção em mente, já quase perdi busão umas 5 vezes, sem contar as corridas matinais que configuram também uma quase perda.
Isso é procrastinação minha gente! E isso me atrapalha, muito! Não é o sono, não são as condições climáticas, não é a preguiça...
A partir do momento que eu acordo a procrastinação começa....é o botão soneca, é o "mãe arruma meu caféééé!", é o "ah ainda tenho 5 minutos"...
Os dias que eu mais me atraso são os dias que eu acordo cedo, com tudo pronto desde a noite anterior, com minha mãe fazendo panqueca pra mim no café da manhã... é essa idéia que eu tenho que tempo de espera é tempo perdido, na verdade não é....esperar 5 minutinhos é melhor que quase perder o sapato correndo, é poder parar pra pensar, você leitor pode até não gostar de esperar, mas se não fossem as filas este blog não estaria sendo atualizado hoje!
Como eu também gosto de ler meu próprio blog de vez em quando, vou deixar aqui o lembrete do que eu preciso fazer esse ano: procrastinar menos e dar preferências para as coisas importantes!
Em breve conto pra vocês os desdobramentos dessa minha tentativa de dominar o (meu) tempo!
Beijos e feliz 2011!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Pretérito Perfeito
Uma das muitas coisas que aprendi na faculdade de História, uma das suas maiores máximas, é que ela é cíclica. Raramente eventos atuais podem ser previstos, mas isso não quer dizer que algum historiador em algum lugar vai falar "em 1753, na cidade tal aconteceu um evento parecido e as pessoas lidaram assim, fizeram tudo dessa forma e nós podemos aproveitar isso, evitar aquilo..."e por aí vai. É quase uma forma de dizer um despreocupado "Ih... de novo!"
Mais engraçado do que eventos históricos que se repetem, são situações cotidianas que se repetem. Algumas coisas já fazem parte da rotina, ou variam de acordo com o azar de cada um, mas coisas que se repetem na sua história com um espaço de tempo considerável são sempre surpreendentes. Semana passada eu pude presenciar a minha própria história se repetindo.
Cheguei em casa por volta das duas da tarde morrendo de fome e de calor, com os cabelos pedindo para serem lavados. Liguei o chuveiro no verão, mas como moro na "sala de espera do inferno" em 3 segundos mudei pra água fria. Um pouco antes de pegar o condicionador, a luz acabou, ainda esperei um pouco pra ver se voltava, mas tive que tomar o banho todo no escuro! Mesmo brava com a Energisa, não achei a situação ruim, já tinha passado por piores e foi nessa hora que pensei: "parece até que estou em Goiás."
Acho que nunca comentei que já morei em Goiás, pois é, morei em uma cidadezinha chamada Morrinhos entre 1991 e 1995 e não sei por qual motivo, a luz lá também acabava direto, pode ser uma coisa que acontece em cidades muito quentes, ou não.
Já fiquei no escuro várias vezes e muitas dessas quedas de energia aconteciam enquanto eu estava no banheiro, ou seja, a Lei de Murphy já me perseguia desde novinha. Quando a minha família se mudou pros fundos da extinta loja do meu pai, a casa tinha dois banheiros, e os banheiros não tinham janelas, nem um basculante! Era só um buraco retangular no alto da parede, então dá pra imaginar que quando ficava escuro, era breu total. Já aconteceu de o meu irmão e eu (dois medrosos) estarmos cada um em um respectivo banheiro, fazendo suas respectivas necessidades 
e advinha? a luz acabou! Os dois ficaram gritando, deixando meus pais loucos, como se alguma coisa muito anormal estivesse acontecendo.
Em Morrinhos eu desenvolvi a maioria dos meus medos infantis, apesar de ter crescido em lugares diferentes. Lá foi onde muitas das experiências marcantes aconteceram
Já disseram que eu tenho uma memória muito boa, por lembrar de muitas coisas de quando era nova, minha mãe diz que é porque eu sempre fui muito inteligente(oh!) e prestava atenção nas coisas, mas eu acho que é simplesmente porque eu tive uma infância muito boa e morar em tantas cidades me deu infâncias diferentes.Já fui criança de apartamento em cidade grande, já morei em casa com mais de 50 galinhas no quintal, já mudei pra uma escola onde não consegui fazer amigos, já tive festa surpresa, já me fantasiei de paquita pra marchar pelo colégio, já chutei o ponto mais fraco de um menino e já dancei lambada com o menino que era o meu ponto fraco!
Foi em Morrinhos que comecei a ter meus primeiros problemas pra dormir, tudo por causa de "Aracnofobia" (quem é velho levanta a mão! \o/ ) e eu nem vi o filme, minha prima Milene me contou e eu fiquei apavorada, mais ainda porque em Morrinhos muita gente criava galinhas pra elas comerem as aranhas, escorpiões, cobras e afins. Por volta dos 8 anos comecei a migrar do meu quarto pra sala e o fato de estudar a tarde só piorou as coisas, como podia acordar até as onze da manhã ficava acordada até bem tarde, até todas as redes de tv fecharem o sinal e sobrar apenas a Globo numa época que nem tinha Intercine! Quando o sinal da Globo fechava eu quase chorava e ninguém entendeu a minha felicidade quando a Globo anunciou que ia passar a ter programação 24h por dia.
No entanto, mal sabia eu que a televisão ia me trair e me apresentar o meu maior medo tanto de infância como na vida adulta: ET's.
Quando "E.T." passou pela primeira vez na tv eu levei aquele sustinho inicial mas acabei gostando muito do filme, não assistia sozinha, mas gostava!
Agora quando passou a "Autópsia do ET" no Fantástico em 94, eu vi só
uma vinhetinha que era tipo um quizz do intervalo, e fiquei sem dormir por umas duas semanas, sem contar que falei pro meu pai voltar com o meu beliche (é na minha cabeça et's não conseguiam subir a escadinha do beliche e nem abrir portas) e saia correndo da sala quando a vinheta do Fantástico aparecianos comerciais. A do plantão era fichinha perto do meu medo da vinheta do Fantástico. Não coloquei a foto da autópsia do e.t. aqui por motivos óbvios. Eu tentei, mas quando a primeira página da pesquisa de imagens do Google apareceu eu fechei rapidinho!
Por causa da vinheta o meu medo foi transferido pra qualquer coisa sobre et's. Eu só fui ver E.T. de novo quando já estava com uns 20 e poucos. Antes o meu medo infantil relacionado ao mundo do cinema era o Chuck - O brinquedo assassino, bom tenho medo até hoje, não assisto mesmo, mas o medo de et's diminuiu um pouco em comparação ao medo do Chuck.(mas amava o meu Fofão!)
Esse medo todo sem contar as coisas que eu aprendia na escola, principalmente na aula de folclore. Folclore brasileiro tem umas coisas assustadoras e cruéis. Eu fiz um trabalho sobre o Boitatá e quando ia pra casa da minha avó, não podia ouvir um grilo na janela que já tremia toda, mas se não fosse o medo do Boitatá somado ao medo do escuro eu nunca ia saber que na rua da minha avó os galos obedecem uma ordem na hora de cantar e o da minha vó era, eu acho, o terceiro.
E ela acertou em cheio.
Além do Denílson ser muito gente boa, ele realmente tem histórias muito engraçadas e o melhor, elas são de uma criança normal. Iguais as minhas, nada de espetacular, nada de brinquedos mirabolantes ou amigos imaginários, ou outro tipo de enfeites que muita gente coloca nas histórias de infância, pra passar a mensagem "eu era diferente". Nas muitas escolas que eu estudei, as coisas nunca eram assim tão diferentes, tinha sempre o engraçadinho, o atentado, o bonito, o bobo, o porco, o inteligente, o que não sabia brincar, o brigão, o gordinho, o chato, o burro, o magrelo, o isolado, o novato (minha categoria na maioria das vezes). Então quando a gente cresce e percebe que simplesmente foi uma criança normal, isso parece não ser suficente nos dias de hoje onde o legal é ser diferente.
Eu conto nos dedos as pessoas que afirmam que eram simplesmente normais, que riam das bobeiras dos outros e que hoje se sentem mal por terem zuado alguém só pra poder ir de acordo com todo mundo, mas é preciso apelar ao infinito pra contar os que afirmam terem sido capetas ou autistas.
Sério, se eu tivesse estudado com todas essas crianças que são contadas pelos adultos
de hoje, acho que eu seria a exceção. Tem gente que adora contar quantas brigas arrumou na escola, as inúmeras idas pra diretoria, as malcriações com as professoras, ou o oposto, a dificuldade de se adaptar, de fazer amigos, ser excluído de todas as brincadeiras, ter sido um loser total.
Eu fui uma vez pra diretoria por ter dado um chute no saco de um menino quando estava na 2ª série (vai ver foi por isso que nunca fui a favorita dos meninos!) sempre participava da b
agunça iniciada por outros, tinha medo da diretora, adorava a maioria das professoras, mas também ri quando a Tia Darcy quebrou a cadeira e ficou presa entre a mesa e o quadro!
Tive uma infância normal, a diferença é que eu acho isso especial!
Não sei qual o grande problema nisso, das coisas mais legais que lembro da infância, eu gosto dos momentos mais simples e comuns. Das coisas que aconteciam com todo mundo, como o fato de acabar a luz na hora do banho!
Cheguei em casa por volta das duas da tarde morrendo de fome e de calor, com os cabelos pedindo para serem lavados. Liguei o chuveiro no verão, mas como moro na "sala de espera do inferno" em 3 segundos mudei pra água fria. Um pouco antes de pegar o condicionador, a luz acabou, ainda esperei um pouco pra ver se voltava, mas tive que tomar o banho todo no escuro! Mesmo brava com a Energisa, não achei a situação ruim, já tinha passado por piores e foi nessa hora que pensei: "parece até que estou em Goiás."
Acho que nunca comentei que já morei em Goiás, pois é, morei em uma cidadezinha chamada Morrinhos entre 1991 e 1995 e não sei por qual motivo, a luz lá também acabava direto, pode ser uma coisa que acontece em cidades muito quentes, ou não.
Já fiquei no escuro várias vezes e muitas dessas quedas de energia aconteciam enquanto eu estava no banheiro, ou seja, a Lei de Murphy já me perseguia desde novinha. Quando a minha família se mudou pros fundos da extinta loja do meu pai, a casa tinha dois banheiros, e os banheiros não tinham janelas, nem um basculante! Era só um buraco retangular no alto da parede, então dá pra imaginar que quando ficava escuro, era breu total. Já aconteceu de o meu irmão e eu (dois medrosos) estarmos cada um em um respectivo banheiro, fazendo suas respectivas necessidades 
e advinha? a luz acabou! Os dois ficaram gritando, deixando meus pais loucos, como se alguma coisa muito anormal estivesse acontecendo.Em Morrinhos eu desenvolvi a maioria dos meus medos infantis, apesar de ter crescido em lugares diferentes. Lá foi onde muitas das experiências marcantes aconteceram
Já disseram que eu tenho uma memória muito boa, por lembrar de muitas coisas de quando era nova, minha mãe diz que é porque eu sempre fui muito inteligente(oh!) e prestava atenção nas coisas, mas eu acho que é simplesmente porque eu tive uma infância muito boa e morar em tantas cidades me deu infâncias diferentes.Já fui criança de apartamento em cidade grande, já morei em casa com mais de 50 galinhas no quintal, já mudei pra uma escola onde não consegui fazer amigos, já tive festa surpresa, já me fantasiei de paquita pra marchar pelo colégio, já chutei o ponto mais fraco de um menino e já dancei lambada com o menino que era o meu ponto fraco!
Foi em Morrinhos que comecei a ter meus primeiros problemas pra dormir, tudo por causa de "Aracnofobia" (quem é velho levanta a mão! \o/ ) e eu nem vi o filme, minha prima Milene me contou e eu fiquei apavorada, mais ainda porque em Morrinhos muita gente criava galinhas pra elas comerem as aranhas, escorpiões, cobras e afins. Por volta dos 8 anos comecei a migrar do meu quarto pra sala e o fato de estudar a tarde só piorou as coisas, como podia acordar até as onze da manhã ficava acordada até bem tarde, até todas as redes de tv fecharem o sinal e sobrar apenas a Globo numa época que nem tinha Intercine! Quando o sinal da Globo fechava eu quase chorava e ninguém entendeu a minha felicidade quando a Globo anunciou que ia passar a ter programação 24h por dia.No entanto, mal sabia eu que a televisão ia me trair e me apresentar o meu maior medo tanto de infância como na vida adulta: ET's.
Quando "E.T." passou pela primeira vez na tv eu levei aquele sustinho inicial mas acabei gostando muito do filme, não assistia sozinha, mas gostava!
Agora quando passou a "Autópsia do ET" no Fantástico em 94, eu vi só
uma vinhetinha que era tipo um quizz do intervalo, e fiquei sem dormir por umas duas semanas, sem contar que falei pro meu pai voltar com o meu beliche (é na minha cabeça et's não conseguiam subir a escadinha do beliche e nem abrir portas) e saia correndo da sala quando a vinheta do Fantástico aparecianos comerciais. A do plantão era fichinha perto do meu medo da vinheta do Fantástico. Não coloquei a foto da autópsia do e.t. aqui por motivos óbvios. Eu tentei, mas quando a primeira página da pesquisa de imagens do Google apareceu eu fechei rapidinho!Por causa da vinheta o meu medo foi transferido pra qualquer coisa sobre et's. Eu só fui ver E.T. de novo quando já estava com uns 20 e poucos. Antes o meu medo infantil relacionado ao mundo do cinema era o Chuck - O brinquedo assassino, bom tenho medo até hoje, não assisto mesmo, mas o medo de et's diminuiu um pouco em comparação ao medo do Chuck.(mas amava o meu Fofão!)
Esse medo todo sem contar as coisas que eu aprendia na escola, principalmente na aula de folclore. Folclore brasileiro tem umas coisas assustadoras e cruéis. Eu fiz um trabalho sobre o Boitatá e quando ia pra casa da minha avó, não podia ouvir um grilo na janela que já tremia toda, mas se não fosse o medo do Boitatá somado ao medo do escuro eu nunca ia saber que na rua da minha avó os galos obedecem uma ordem na hora de cantar e o da minha vó era, eu acho, o terceiro.
Uma vez eu li a lenda da mandioca, depois li a da vitória-régia e fiquei toda emocionada, um dia até fui embora da biblioteca pra não chorar na frente de todo mundo...é eu era dessas crianças esquisitas, mas não era esquisita o tempo todo, só hoje acho que fui uma criança diferente, não que isso me fizesse especial! (Outras lendas aqui.)
Quando converso com pessoas da minha idade, vejo que aproveitei muito mais, fui muito mais criança, não só por lembrar de muitas das coisas que fiz, mas sim por ter feito muita coisa e feliz de saber que não devo lembrar nem a metade. Uma vez eu estava contando uma das muitas histórias de infância, quando a minha amiga Lívia disse: - Você vai se dar super bem com o meu namorado, ele é cheio de histórias de quando era pequeno.
E ela acertou em cheio.
Além do Denílson ser muito gente boa, ele realmente tem histórias muito engraçadas e o melhor, elas são de uma criança normal. Iguais as minhas, nada de espetacular, nada de brinquedos mirabolantes ou amigos imaginários, ou outro tipo de enfeites que muita gente coloca nas histórias de infância, pra passar a mensagem "eu era diferente". Nas muitas escolas que eu estudei, as coisas nunca eram assim tão diferentes, tinha sempre o engraçadinho, o atentado, o bonito, o bobo, o porco, o inteligente, o que não sabia brincar, o brigão, o gordinho, o chato, o burro, o magrelo, o isolado, o novato (minha categoria na maioria das vezes). Então quando a gente cresce e percebe que simplesmente foi uma criança normal, isso parece não ser suficente nos dias de hoje onde o legal é ser diferente.
Eu conto nos dedos as pessoas que afirmam que eram simplesmente normais, que riam das bobeiras dos outros e que hoje se sentem mal por terem zuado alguém só pra poder ir de acordo com todo mundo, mas é preciso apelar ao infinito pra contar os que afirmam terem sido capetas ou autistas.Sério, se eu tivesse estudado com todas essas crianças que são contadas pelos adultos
de hoje, acho que eu seria a exceção. Tem gente que adora contar quantas brigas arrumou na escola, as inúmeras idas pra diretoria, as malcriações com as professoras, ou o oposto, a dificuldade de se adaptar, de fazer amigos, ser excluído de todas as brincadeiras, ter sido um loser total.Eu fui uma vez pra diretoria por ter dado um chute no saco de um menino quando estava na 2ª série (vai ver foi por isso que nunca fui a favorita dos meninos!) sempre participava da b
agunça iniciada por outros, tinha medo da diretora, adorava a maioria das professoras, mas também ri quando a Tia Darcy quebrou a cadeira e ficou presa entre a mesa e o quadro!Tive uma infância normal, a diferença é que eu acho isso especial!
Não sei qual o grande problema nisso, das coisas mais legais que lembro da infância, eu gosto dos momentos mais simples e comuns. Das coisas que aconteciam com todo mundo, como o fato de acabar a luz na hora do banho!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Ride with me
Um pouco antes do Carnaval a minha mãe cedeu aos apelos e decidiu comprar uma câmera digital advinha pra quê?
Pra Rafaela esquecer de levar quando vê alguma coisa interessante!
O problema é que a minha vida em Além Paraíba não é tão interessante, então eu não fico carregando câmera na bolsa pra cima e pra baixo. Vai que eu perco?
Hoje eu tinha que sair de casa bem cedo, mas como não consegui dormir, 6 e meia da matina eu já estava de pé e elétrica!
Coisas que você aprende na faculdade: você começa a relativizar o tempo que ficou enrolando pra fazer aquele trabalho e decide virar a noite pra terminar e vai pra aula "virada", gripada, mesma roupa do dia anterior, com olheiras que não deu pra disfarçar porque você acabou com a base cobrindo outras marcas...hum...er...voltando ao assunto, quando você vira a noite, alguns efeitos colaterais aparecem: ou você dorme enrolada na toalha enquanto tá trocando de roupa(e perde a aula), ou fica o resto do dia elétrica. Eu fiquei na segunda opção.
Fiquei enrolando em casa até umas 9h, pra poder ir no despachante pegar uma guia para segunda via da identidade. Como o despachante é uma das poucas coisas em Além que fica longe da minha casa, tive que pegar ônibus, uma coisa que eu já odeio normalmente, agora com o medo da gripe A eu não queria nem sentar no banco, mas se não sentasse ia ter que vir me segurando no corrimão, escolhi a alternativa menos nojenta.
Pra começar o ônibus tava demorando. Eu não precisava de um específico, qualquer um servia, e não passava nenhum. Pra uma pessoa que sempre chega atrasada, ou bem em cima da hora, esperar é horrível, ainda mais agora que eu estou usando relógio.
Aí eu fico cronometrando, se não passar até 9:15 eu vou andando.
Passou 9:10.
Uns 8 minutos depois(porque eu desci no ponto errado e andei um pouco) já estava no despachante, pra ficar sabendo que além de eles não terem mais a bendita guia, ela é vendida em qualquer papelaria!
Peguei o ônibus e já fui pro centro direto. Comprei a guia e fui pra fila do banco.
Eu me surpreendo com o óbvio de Além, aqui o banco abre 10 da manhã.
Como fiquei enrolando na rua, devo ter chegado por volta de 9:40, mas já tinha fila, então decidi esperar.
Antes do banco abrir um funcionário ficou perguntando pra cada pessoa o que ela ia fazer no banco e talz, aí eu perguntei se eles preenchiam a guia, pra minha surpresa: não! Pensei em sair da fila pra ler a guia e entender quais números eu tinha que colocar, quando um cara atrás de mim falou:
- Guia pra identidade? Segunda via?
- Sim!
- Ah pode copiar da minha!
(Ufa!)
Paguei tudo certinho, andei na rua mais um pouco e voltei pra casa!
No caminho de volta, lembrando da viagem de ônibus que eu tinha feito mais cedo, reparei uma coisa: como tem idoso no ônibus aqui em Além!
Antes de jogar o estatuto do idoso na minha cabeça, saiba que eu acho isso ótimo! Ainda mais porque a minha vovó, que mora em Barra do Piraí - RJ, teve aqui semana passada e não pagou passagem, só na volta que ela pagou meia, sob ameaças da minha mãe colocar o guichê da Progresso abaixo se o direito dela não fosse respeitado, porque segundo o atendente as passagens 0800 já tinham sido vendidas. (ah tá...pega na mentira mode on)
O bom em Além é que eu raramente ando de ônibus, o ruim é que quando eu preciso andar de ônibus só tem a TAP(Transportes Além Paraíba) quem mora em cidade onde não tem concorrência sabe o drama! Ou vai de TAP ou não vai. Hoje eu fui, entrei num dos ônibus que eles juram ser novinhos e em bom estado(ah vc jura né?!) e só não paguei os absurdos 1,75 da passagem porque a minha mãe me deu vale transporte.
Entrei e sentei quase no meio do ônibus, simplesmente porque não tinha lugar na frente, só idosos, fora eu só umas 7 pessoas pagaram passagem e o ônibus tava lotado(de não-pagantes) ADOREI. Por isso que eu queria ter tirado uma foto, ou então feito um vídeo do motorista arrancando sem esperar o povo sentar,ou então quando tem que ir em pé se equilibrando como se estivesse num brinquedo, só que sem os equipamentos de segurança. Eu já caí dentro de ônibus quando tava na 8ª série e sei como isso é horrível.
Mas deu pra rir em alguns momentos, doninhas se cumprimentando, jogando beijinho (um estilo bjomeliga) achei uma gracinha!
Fiquei imaginando como vai ser quando eu for velhinha....será que eu vou ter tantas comadres? será que eu vou usar all-star??
Com certeza eu não vou andar de TAP!!!!
Ah a foto desse post eu tirei com o meu celular, quando estava em Juiz de Fora!
Bjs!
Pra Rafaela esquecer de levar quando vê alguma coisa interessante!
O problema é que a minha vida em Além Paraíba não é tão interessante, então eu não fico carregando câmera na bolsa pra cima e pra baixo. Vai que eu perco?
Hoje eu tinha que sair de casa bem cedo, mas como não consegui dormir, 6 e meia da matina eu já estava de pé e elétrica!
Coisas que você aprende na faculdade: você começa a relativizar o tempo que ficou enrolando pra fazer aquele trabalho e decide virar a noite pra terminar e vai pra aula "virada", gripada, mesma roupa do dia anterior, com olheiras que não deu pra disfarçar porque você acabou com a base cobrindo outras marcas...hum...er...voltando ao assunto, quando você vira a noite, alguns efeitos colaterais aparecem: ou você dorme enrolada na toalha enquanto tá trocando de roupa(e perde a aula), ou fica o resto do dia elétrica. Eu fiquei na segunda opção.
Fiquei enrolando em casa até umas 9h, pra poder ir no despachante pegar uma guia para segunda via da identidade. Como o despachante é uma das poucas coisas em Além que fica longe da minha casa, tive que pegar ônibus, uma coisa que eu já odeio normalmente, agora com o medo da gripe A eu não queria nem sentar no banco, mas se não sentasse ia ter que vir me segurando no corrimão, escolhi a alternativa menos nojenta.
Pra começar o ônibus tava demorando. Eu não precisava de um específico, qualquer um servia, e não passava nenhum. Pra uma pessoa que sempre chega atrasada, ou bem em cima da hora, esperar é horrível, ainda mais agora que eu estou usando relógio.
Aí eu fico cronometrando, se não passar até 9:15 eu vou andando.
Passou 9:10.
Uns 8 minutos depois(porque eu desci no ponto errado e andei um pouco) já estava no despachante, pra ficar sabendo que além de eles não terem mais a bendita guia, ela é vendida em qualquer papelaria!
Peguei o ônibus e já fui pro centro direto. Comprei a guia e fui pra fila do banco.
Eu me surpreendo com o óbvio de Além, aqui o banco abre 10 da manhã.
Como fiquei enrolando na rua, devo ter chegado por volta de 9:40, mas já tinha fila, então decidi esperar.
Antes do banco abrir um funcionário ficou perguntando pra cada pessoa o que ela ia fazer no banco e talz, aí eu perguntei se eles preenchiam a guia, pra minha surpresa: não! Pensei em sair da fila pra ler a guia e entender quais números eu tinha que colocar, quando um cara atrás de mim falou:
- Guia pra identidade? Segunda via?
- Sim!
- Ah pode copiar da minha!
(Ufa!)
Paguei tudo certinho, andei na rua mais um pouco e voltei pra casa!
No caminho de volta, lembrando da viagem de ônibus que eu tinha feito mais cedo, reparei uma coisa: como tem idoso no ônibus aqui em Além!
Antes de jogar o estatuto do idoso na minha cabeça, saiba que eu acho isso ótimo! Ainda mais porque a minha vovó, que mora em Barra do Piraí - RJ, teve aqui semana passada e não pagou passagem, só na volta que ela pagou meia, sob ameaças da minha mãe colocar o guichê da Progresso abaixo se o direito dela não fosse respeitado, porque segundo o atendente as passagens 0800 já tinham sido vendidas. (ah tá...pega na mentira mode on)
O bom em Além é que eu raramente ando de ônibus, o ruim é que quando eu preciso andar de ônibus só tem a TAP(Transportes Além Paraíba) quem mora em cidade onde não tem concorrência sabe o drama! Ou vai de TAP ou não vai. Hoje eu fui, entrei num dos ônibus que eles juram ser novinhos e em bom estado(ah vc jura né?!) e só não paguei os absurdos 1,75 da passagem porque a minha mãe me deu vale transporte.
Entrei e sentei quase no meio do ônibus, simplesmente porque não tinha lugar na frente, só idosos, fora eu só umas 7 pessoas pagaram passagem e o ônibus tava lotado(de não-pagantes) ADOREI. Por isso que eu queria ter tirado uma foto, ou então feito um vídeo do motorista arrancando sem esperar o povo sentar,ou então quando tem que ir em pé se equilibrando como se estivesse num brinquedo, só que sem os equipamentos de segurança. Eu já caí dentro de ônibus quando tava na 8ª série e sei como isso é horrível.
Mas deu pra rir em alguns momentos, doninhas se cumprimentando, jogando beijinho (um estilo bjomeliga) achei uma gracinha!
Fiquei imaginando como vai ser quando eu for velhinha....será que eu vou ter tantas comadres? será que eu vou usar all-star??
Com certeza eu não vou andar de TAP!!!!
Ah a foto desse post eu tirei com o meu celular, quando estava em Juiz de Fora!
Bjs!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
He finds you...
Há um tempo atrás eu fui deixar um scrap pra um amigo meu e um link do scrap abaixo me chamou atenção.
Como eu não sou naaaada curiosa decidi ver do que se tratava e eis que chego a conclusão de que eu sou só uma pessoa sem nada pra fazer que não recebe por isso. Ou você acha que o cara que fez isso não recebe muito bem? Ou pelo menos deveria!
Esse link é genial!
Se você ainda não abriu o link volte e faça agora, senão o resto do post não vai ter tanta graça!
.
.
.
.
.
.
Já foi?
.
.
.
Ok!
Chuck Norris é foda!
O cara não precisa fazer mais nada da vida, só "ser" Chuck Norris(ser Rafaela Toldo não é nem um pouco rentável!)
Os filmes dele brigavam no Domingo Maior com os do Charles Bronson, Steven Segal, Dolph Lundgren e por aí vai...
O engraçado é que eu não lembro o nome de um filme do sr. Norris, mas já vi todos! O que antes era um saco...um disperdício de horário. O que era brega, hoje é super cult.
Se o Chuck Norris fosse um óculos, seria o Wayfarer
Se fosse uma roupa, seria uma calça cenoura
Se fosse uma música...bom aí ele seria todo o repertório "Festa Ploc"
Durante a pesquisa, achei umas coisas muito engraçadas, é só clicar nas fotos pra ir nos sites e ver aquelas frases: "Quando Deus disse: Faça-se a luz! Chuck Norris já tinha puxado toda a fiação!"(diretamente da comunidade do Orkut, ehehehe)
Como eu não sou naaaada curiosa decidi ver do que se tratava e eis que chego a conclusão de que eu sou só uma pessoa sem nada pra fazer que não recebe por isso. Ou você acha que o cara que fez isso não recebe muito bem? Ou pelo menos deveria!
Esse link é genial!
Se você ainda não abriu o link volte e faça agora, senão o resto do post não vai ter tanta graça!
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Já foi?
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Ok!
Chuck Norris é foda!
O cara não precisa fazer mais nada da vida, só "ser" Chuck Norris(ser Rafaela Toldo não é nem um pouco rentável!)
Os filmes dele brigavam no Domingo Maior com os do Charles Bronson, Steven Segal, Dolph Lundgren e por aí vai...
O engraçado é que eu não lembro o nome de um filme do sr. Norris, mas já vi todos! O que antes era um saco...um disperdício de horário. O que era brega, hoje é super cult.
Se o Chuck Norris fosse um óculos, seria o Wayfarer
Se fosse uma roupa, seria uma calça cenoura
Se fosse uma música...bom aí ele seria todo o repertório "Festa Ploc"
Durante a pesquisa, achei umas coisas muito engraçadas, é só clicar nas fotos pra ir nos sites e ver aquelas frases: "Quando Deus disse: Faça-se a luz! Chuck Norris já tinha puxado toda a fiação!"(diretamente da comunidade do Orkut, ehehehe)
One
Natureza!
O gato do Chuck Norris( hauhau
hauahuah)
hauahuah)
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| Filmografia |
2005 - Cutter, The 2004 - Com a bola toda (Dodgeball: A true underdog story) 2003 - Bells of innocence 2002 - President's man: A line in the sand, The (TV) 2000 - O homem do presidente (President's man, The) (TV) 1998 - Hitman - Juramento de morte (Logan's war: Bound by honor) (TV) 1996 - O defensor (Forest warrior) 1995 - Top Dog - Uma dupla animal (Top Dog) 1994 - Perigo mortal (Hellbound) 1994 - Reunião mortal (Walker Texas Rangers 3: Deadly reunion) 1993 - Wind in the wire (TV) 1992 - Unidos para vencer (Sidekicks) 1991 - Hitman - Disfarce perigoso (Hitman, The) 1990 - Comando Delta 2 - Conexão Colômbia (Delta Force 2: The Colombian connection) 1988 - Um herói e seu terror (Hero and the terror) 1988 - Braddock III - O resgate (Braddock III: Missing in action) 1986 - Os aventureiros do fogo (Firewalker) 1986 - Comando Delta (Delta Force, The) 1985 - Invasão USA (Invasion U.S.A.) 1985 - Código do silêncio (Code of silence) 1985 - Braddock II - O início da missão (Missing in action 2: The beginning) 1984 - Braddock - O último comando (Missing in action) 1983 - McQuade, o lobo solitário (Lone Wolf McQuade) 1982 - Golpe mortal (Forced vengeance) 1982 - Fúria silenciosa (Silent rage) 1981 - O ajuste de contas (An eye for an eye) 1980 - Octagon (Octagon, The) 1979 - Força destruidora (A force of one) 1978 - Os bons se vestem de negro (Good guys wear black) 1978 - Jogo da morte (Game of death) 1977 - Combio de carga pesada (Breaker! Breaker!) 1974 - Massacre em San Francisco (Slaughter in San Francisco) 1973 - Student teachers, The 1972 - O vôo do dragão (Meng long guojiang) 1969 - Arma secreta contra Matt Helm (Wrecking crew, The) Foda é pouco! Bjs! |
terça-feira, 28 de abril de 2009
Dilemas de não morar sozinha!
Já faz um tempo que eu deixei a Manchester Mineira, mais conhecida como Juiz de Fora e voltei para o Além(ahah sem graça), nesse tempo estou me readaptando à vida em família.
Não está sendo fácil(Kátia cega mode on). Mas não estou achando de todo ruim.
O maior problema está em dividir algumas coisas com o meu irmão, na verdade a gente só divide o pc, mas já é o suficiente para muitos atritos, mas também para algumas situações inusitadas, como entrar no msn ouvindo Exaltasamba ou Vitor e Léo e só depois perceber que meu irmão deixou o Media Player no pause!
Justo eu que não ativo o plug-in quando estou ouvindo Panic at The Disco!
Outra situação engraçada foi ao entrar no Youtube ver a tela abaixo.
Ah só pra esclarecer,eu tenho um perfil no Youtube que entra automaticamente....
Olha o que é recomendado pra mim!!
Rafaela, a fera do paint!
Clique para ampliar
O maior problema está em dividir algumas coisas com o meu irmão, na verdade a gente só divide o pc, mas já é o suficiente para muitos atritos, mas também para algumas situações inusitadas, como entrar no msn ouvindo Exaltasamba ou Vitor e Léo e só depois perceber que meu irmão deixou o Media Player no pause!
Justo eu que não ativo o plug-in quando estou ouvindo Panic at The Disco!
Outra situação engraçada foi ao entrar no Youtube ver a tela abaixo.
Ah só pra esclarecer,eu tenho um perfil no Youtube que entra automaticamente....
Olha o que é recomendado pra mim!!
Rafaela, a fera do paint!
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